sexta-feira, abril 18, 2008


post nº 056

DESENCONTRO

Nos desencontros da vida

É que nós nos encontramos
Alegria surpreendida
Pelas rugas... rostos humanos

Quisera ser eu... foragido

Para roubar aquele encontro
Ao tempo... agora fugido
Sem ter que fugir do tempo

Esse tempo que nunca apaga

Mesmo ao passar à pressa
A saudade, essa terna mágoa
Que abraça quem regressa

Nesse tempo que te passou

Nunca perdeste ou ganhaste
Nunca sofreste ou gastaste
Algum do tempo que sobrou

Mas sobra-te agora o alento

Para dizer, lá bem de dentro,
Que hoje voas com o vento
Para revisitares o tempo

Daquele maravilhoso encontro

Jorge Coimbra


Para todos os meus amigos, que um dia vou rever, nem que se parta a clepsidra da vida.

1 comentário:

Carlos Gil disse...

de férias? ;-)

abraço. e volta 'mazé' ao Trabalho....