quarta-feira, março 25, 2015

post nº 088

celestial abraço

Convives com a vida à velocidade da luz
Mas sem perder atenção ao pequeno detalhe
Dos teus amigos, e como quem transporta uma cruz,
No coração cravaste-os como se da cruz fossem o entalhe

Olhas com olhos de guerra, mas distribuis amor
E Inimigos e amigos vergam-se em respeito
Vais ensinando que na vida só há um Criador
Que faz milagres, e que tudo o resto é imperfeito

Abraçaste-me como se o tempo fosse parar
Como se tu também precisasses um abraço
Para que entre nós deixasse de existir espaço

Abracei-te como se tu fosses o próprio ar
Que preciso para continuar a viver e amar
Como duas mãos unidas num celestial abraço

Jorge Coimbra