sexta-feira, janeiro 18, 2008

post nº 007

VERSOS AINDA MAIS SIMPLES E SOLTOS - II

Cada vez que penso em ti
Tanto estou aqui como aí
Pensamento não tem fronteiras
Imaginando nós unidos
De mão dadas, destemidos
Destruindo barreiras

Telefone que não toca
Já me seca tanto a boca
De pedir só uma linha
Que me traga tu a mim
Que me leve eu a ti
Só para dizer meu e minha

De noite sinto-me perdido
Por não estares comigo
Confortando com abraços
De dia nunca me encontro
Por ainda estar tonto
De tantos ocos espaços

Muralhas de arame farpado
Espinho e vidro agarrado
Ao caminho que a ti vai dar
Meu corpo todo cortado
Está a sangrar, lacerado
Mas não se cansa de te amar

Jorge Coimbra

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