domingo, maio 18, 2008

post nº 062

GESTOS DE AMOR

Mãos que falam e que dizem tudo
Dedos... lábios, gestos entrelaçados,
Como carinhos de beijos apaixonados
Palavras silenciosas dum poeta mudo

Nunca o silêncio é tão eloquente
Como no sossego das palavras desenhadas
Pintadas no ar em que são criadas,
Gestos surdos, como amor adolescente

Queria atirar-me sem fazer barulho
Para dentro da alma e, em mergulho
Afogar preconceitos, sem ter pavor

Queria ser poeta de gestos, não palavras
Queria ter as mãos como minhas escravas
Para as obrigar a descrever o amor

1 comentário:

Anónimo disse...

ai ai ai... hoje já é VINTE E DOIS! lol

abraço