
post nº 038
ÚLTIMO TÚMULO
Se não és gente, és gente pobre, pobre semente
Se a vida te desfaz num dia, és pobre gente
Outros, que desdenham tudo, vão-te roubar
A nobreza de seres pobre para te matar
Se todos juntos formos bola indestrutível
Separados seremos areia indistinguível
Ventres com fome ressoam, mais um canhão
Semente da nossa semente germina em vão
Se quem calca uma mina é morte jovem
Foi moço que moços negaram ser homem
Foi ventania que do seu voar se cansou
Gentes que o são à pressa, escondem a tumba
Desse soldado sem nome, que vez só uma
Vestiu uma farda e nela se matou
Jorge Coimbra (ex: furriel miliciano)
02/11/1974
Se não és gente, és gente pobre, pobre semente
Se a vida te desfaz num dia, és pobre gente
Outros, que desdenham tudo, vão-te roubar
A nobreza de seres pobre para te matar
Se todos juntos formos bola indestrutível
Separados seremos areia indistinguível
Ventres com fome ressoam, mais um canhão
Semente da nossa semente germina em vão
Se quem calca uma mina é morte jovem
Foi moço que moços negaram ser homem
Foi ventania que do seu voar se cansou
Gentes que o são à pressa, escondem a tumba
Desse soldado sem nome, que vez só uma
Vestiu uma farda e nela se matou
Jorge Coimbra (ex: furriel miliciano)
02/11/1974
Em nome da paz... Se fez uma guerra. Já é hora
de guerrearmos pela paz, sem fazer guerra
de guerrearmos pela paz, sem fazer guerra
1 comentário:
Por isso é que não gosto de vir cá ler os teus poemas!!! Fico sem vontade de escrever os meus... pobres, tristes... ai ai
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